São Paulo sofre com legado do PHD em má gestão

É duro ter que criticar um senhor octogenário, mas não dá para negar que o ex-presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o popular Leco, arrebentou o São Paulo em seus cinco anos de mandato. Entre 2015 e 2020 ele foi um verdadeiro especialista em má gestão. Além de contratar um monte de pé de rato a preço de ouro e acabar com a fama do clube de bom pagador, Leco foi um dos poucos cartolas (o único que terminou o mandato) a não conquistar nenhum título relevante pelo Tricolor.

Agora dois fatos recentes realmente ficam como exemplo do que não se deve fazer na administração de um time de futebol: primeiro ele gastou o valor recorde na história do clube – R$ 26 milhões – para contratar o Pablo junto ao Athlético/PR. Pra falar a grande verdade até hoje não sei se esse rapaz é atacante ou meia. Fato é que veste a camisa 9 do São Paulo e tem uma dificuldade incrível para fazer gols. Serginho Chulapa, Careca e Luis Fabiano devem ferver em febre ao ver esse cara dentro de campo.

Outra coisa é essa negociação do Daniel Alves. Pelo amor de Deus! O Muricy disse recentemente que o clube não tinha condições de contratar o lateral. Mas até meu filho pequeno sabia disso. O contrato com ele era impagável e por mais que na época o dirigente tenha dado o migué de que teria um patrocinador por trás do negócio, tava na cara que era difícil mantê-lo muito tempo. Resultado? Uma baita dívida milionária com um jogador que pouco agregou. Pelo contrário! Deixou um rastro de individualismo que afeta os resultados da equipe até hoje. Julio Casares assumiu o clube e vem tentando consertar as coisas erradas. Pelo visto vai precisar de tempo e muito jogo de cintura para fazer isso.