Subestimado e superestimado

Todas as sextas-feiras eu faço uma Live no meu canal do YouTube logo após o ‘Os Donos da Bola’ da Band onde respondo todas as perguntas dos internautas. Sem filtro, diga-se de passagem! E nesta sexta (8) uma pessoa me fez uma pergunta muito interessante. Ele me questionou quem para mim seria o jogador mais superestimado e o mais subestimado do futebol brasileiro?

Não sei a opinião de vocês – adoraria saber! – mas para mim o mais superestimado não tem como não ser o Alexandre Pato, atacante do São Paulo. Pelo amor de Deus! No final dos anos 2000 eu fui o cara que mais deu moral para esse rapaz. Afinal aquele menino de 17 anos que despontou no Internacional de Porto Alegre tinha velocidade, chutava forte, bom cabeceio e driblava com eficiência. Era um jogador quase que completo. Cheguei a cometer a heresia de achar que ele seria o ‘novo’ Ronaldo Fenômeno.

Pois é, errei feio! Ao longo dos anos acho que esse rapaz ganhou tanta grana que simplesmente desencanou de jogar bola. Perdeu o tesão, digamos assim. Hoje continua na crista da onda, em um dos maiores clubes do País, mas mais enganando do que jogando bola. Triste realidade de um cara que tinha tudo para ser um dos maiores da história.

Agora pra mim que é mais subestimado é o Éverton Ribeiro. Apesar de ser o capitão do Flamengo nas recentes conquistas, não vejo a grande mídia dando a moral que ele merece. É um baita craque que arrebentou no Cruzeiro naquele bicampeonato do Brasileirão e agora é o cérebro desse Mengão supercampeão. Se você fizer uma enquete com qualquer jornalistas sobre os maiores meias da história, duvido que alguém cite esse rapaz. Mas a verdade é que ele vem marcando uma história linda no mundo da bola e merece todo reconhecimento. É de fato um esteriótipo do craque moderno.