Lembro como se fosse hoje do desespero que foi para a diretoria do Corinthians quando houve uma debandada dos jogadores campeões brasileiros para o futebol chinês em 2015. De cara saíram uns cinco ou seis titulares, o que fez o técnico Tite – hoje no comando da Seleção Brasileira – correr atrás de reforços para o elenco. Mas logo de cara ele indicou alguns nomes contestados, como o trio Marlone, Giovanni Augusto e Guilherme.
Pois bem, passado todo esse tempo, os contratos deles já se encerraram. Eles não jogam mais no Timão há algum tempo. Mas li uma notícia do meu amigo Rodrigo Vessoni no portal Meu Timão de que o meia Giovanni Augusto acionou o Corinthians na justiça me chamou a atenção. Ele cobra quase R$ 1 milhão (924 mil) de indenizações trabalhistas. E obviamente que nem cabe a mim julgar o merecimento disso. Mas existe um fato que o clube gastou com esses três jogadores mais de R$ 80 milhões em um período de quatro anos de duração dos vínculos. Absurdo ou não?
Por sinal nesse caso não culpo nem a ação dos dirigentes. Afinal eles fizeram as vontades do técnico. Mas isso também levante outra questão: será que tem que fazer todas as vontades de um treinador? Não é melhor analisar desempenho da boleirada antes? O meia-atacante Guilherme, só pra dar um exemplo, foi contratado em 2016 vindo de uma temporada de lesões e três gols em 30 partidas. Poxa vida! Preciso falar algo?
O Tite deixou um baita legado de títulos e uma história linda no Timão. Mas também deixou bastante bucha de canhão, viu?
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