Sem a grana ainda tem negócio?

Quando o São Paulo anunciou o Daniel Alves no meio da temporada passada o mundo do futebol ficou em choque. Afinal um time brasileiro endividado até a ‘tampa’ – como a maioria dos clubes do País, diga-se de passagem! – contratava um dos maiores jogadores do futebol atual. Pra mim o que mais chamou a atenção é a diretoria topar pagar um salário milionário, o maior já pago para um atleta por aqui, para um lateral de 36 anos.

A engenharia financeira para fechar o negócio foi um pouco complicada. O Daniel aceitou um contrato até dezembro de 2022 que contemplava uma ‘bolada’ de seis em seis meses como uma espécie de bônus. Enquanto isso entrava um bom salário, mas compatível com o do restante do elenco. Para tal empresas estariam patrocinando a transação.

Mas com a chegada da pandemia fica a dúvida: Daniel vai ficar mesmo sem receber o combinado? Se ficar aguenta até quando? E mais: valorizado como o jogador que mais conquistou títulos na história do futebol certamente ele teria proposta de clubes estrangeiros. Sem grana o Tricolor vai conseguir segurar o acordo?

Dúvidas que ficam e só serão sanadas quando a pandemia acabar. Talvez até antes.