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O que mais importante: saúde ou volta do futebol?

A pergunta da manchete do meu post é meio ridícula, afinal é óbvio para qualquer um que nesse momento de pandemia de Coronavírus a nossa saúde e de nossos amigos e familiares é mais importante do que qualquer outra coisa. Mas acho que para a Federação Paulista de Futebol (FPF) – e a maioria das federações pelo Brasil, diga-se de passagem! – o mais importante é ver novamente a bola rolar. Afinal de contas dá pra imaginar a grana que é envolvida nisso tudo? Uma ‘bala’ violenta!

A reunião por videoconferência organizada pela entidade que comanda o futebol do Estado de São Paulo, que contou com representantes de todos os clubes envolvidos na competição, decidiu que o Paulistão 2020 vai ter SIM uma conclusão em breve. Data? Ainda não sabem. Mas afirmaram que serão jogos com os portões fechados evitando aglomerações de torcedores nas arquibancadas. Mas fiquei pensando, e os jogadores, técnicos, auxiliares, médicos, massagistas, jornalistas e todos os outros profissionais envolvidos nas partidas? Será que todos eles juntos não caracteriza AGLOMERAÇÃO? Será mesmo que dá pra ter um protocolo médico de segurança para um jogo de contato com, digamos, troca de fluídos?

Antes dessa reunião fiquei sabendo por fontes seguras que os presidentes de Palmeiras, Maurício Galiotte, e Corinthians, Andrés Sanchez, estavam contrários a continuidade da competição. Ou seja, queriam ABOLIR qualquer possibilidade de ter um campeão estadual nessa temporada. Eu já escrevi aqui meu pensamento um pouco diferente. Mas me parece que os interesses comerciais tomaram conta da situação e está sobrepondo inclusive a saúde de todos os envolvidos em um mero jogo de futebol.

Só vou lembrar os responsáveis de forma dura e direta: ninguém leva dinheiro para o caixão, viu?

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